Capacitação de 400 pessoas como multiplicadoras de informações. Esse foi o saldo do Fórum de Discussão de Políticas e Ações Voltadas ao Tema da Alienação Parental, promovido na última segunda-feira (9), em Osasco.
Realizado pela Prefeitura de Osasco, por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Osasco (CMDCA) e da Secretaria-Executiva da Infância e Juventude, o evento possibilitou capacitação a professores de escolas municipais, estaduais, particulares, além de representantes das áreas da saúde, assistência social e conselheiros tutelares.
A Câmara Municipal de Osasco esteve representada por meio do 1º vice-presidente, o vereador Josias da JUCO (PSD), e da procuradora Especial da Mulher do Legislativo, a vereadora Ana Paula Rossi (PL).
Alienação parental é o nome dado a toda interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente feita ou induzida por pais, avós ou qualquer adulto que promova a guarda, vigilância ou tenha autoridade por essa criança ou adolescente.
Para o vereador Josias da Juco, o Fórum representou um dia feliz para todos os participantes, porque terá um saldo muito positivo, que é a conscientização das pessoas. “Que as pessoas possam absorver, entender e reproduzir isso para aqueles que não têm conhecimento”.
Autora da lei que criou em Osasco a Semana Municipal de Conscientização sobre a Alienação Parental, a vereadora Ana Paula Rossi cumprimentou o CMDCA pela organização do Fórum e o prefeito Rogério Lins por incentivar políticas públicas de proteção de crianças e adolescentes.
Para Ana Paula, o objetivo do encontro foi atingido, uma vez que a formação dos multiplicadores vai ajudar a disseminar informações sobre o assunto. “O nosso objetivo na discussão do tema é, justamente, a multiplicação de informação. A melhor forma de combate à alienação parental é a informação; então, vejo essa ação como muito positiva”, justificou.
O presidente do CMDCA, pastor Pedro Paulo, lembrou que uma das atribuições do conselho é manter a responsabilidade da formação e discussão, por meio de fóruns. “Estamos cumprindo a nossa missão, que não é um trabalho. A gente encara essa responsabilidade de trazer essa discussão como uma maneira de fomentar políticas públicas de proteção”, acrescentou.
Já a secretária executiva da Infância e Juventude, Vitória Silvestre, acredita que o Fórum foi importante para que, “tanto as pessoas que trabalham diretamente com as crianças e adolescentes, quanto os pais saibam como denunciar e tratar” a alienação parental.
Aumento dos casos
A representante do Conselho Tutelar Osasco da Região Sul, Rosa Amorim, ministrou uma palestra sobre o tema central do Fórum aos participantes. Ela explicou que, durante a pandemia, houve aumento de 47% nos casos de alienação parental. Rosa também acredita que a informação é uma grande aliada para combater a alienação parental. “Cada vez mais precisamos divulgar amplamente o trabalho relacionado à proteção da criança e do adolescente, para que cada vez mais possam ser protegidos”, destacou.
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