Pré-Olímpico: Brasil precisa vencer o Japão para garantir vaga; entenda

Após vitória da Turquia sobre as donas da casa em Tóquio, a seleção já sabe o caminho que terá de fazer para buscar a classificação para os Jogos de Paris

Gabi e Roberta em ação no Pré-Olímpico — Foto: Divulgação

Por um momento, a vaga se mostrou quase impossível. Para o Brasil, que bateu a Bélgica pouco antes, era de extrema importância que a Turquia vencesse o Japão neste sábado para continuar na briga no Pré-Olímpico, em Tóquio. Não foi fácil. Depois de perder o primeiro set, porém, a seleção europeia calou o ginásio Yoyogi e venceu por 3 sets a 1. Dessa forma, as turcas já estão classificadas para as Olimpíadas de Paris.

O caminho do Brasil, agora, é simples – mas nem por isso tranquilo. É preciso vencer o Japão neste domingo, às 7h25. Qualquer triunfo leva a seleção direto para Paris. O sportv2 transmite a partida, e o ge acompanha tudo em tempo real.

O Japão não costuma ser um adversário simples. Antes da derrota para a Turquia, as donas da casa não haviam perdido um set sequer no Pré-Olímpico. Com um jogo rápido e de muita defesa, as japonesas são rivais que incomodam.

- É um jogo muito mental. A gente sempre comenta que jogar contra equipes asiáticas exige muito. Tem de atacar uma, duas, três vezes. A bola vai voltar. Tem de jogar com bastante inteligência, muita agressividade no nosso saque. Acreditar no poderio do nosso ataque. Vai ter de ser nosso diferencial.

O último encontro também foi decisivo. No Mundial do ano passado, Brasil e Japão se enfrentaram nas quartas de final. A seleção saiu atrás e perdeu os dois primeiros sets. Mas, na marra, virou a partida e avançou à semifinal.

- O Japão é um time muito certinho. Tem de sacar muito bem. Eles estão jogando com uma velocidade extrema. Muda tudo. As situações das ajudas, das puxadas que elas fazem muito, do sistema defensivo. Da paciência que a gente vai ter. Muda completamente. Mas treinamos bastante para esse enfrentamento, essa situação de poder decidir com Turquia e Japão. Esse é o momento de botar em prática o que nós treinamos. Sabemos que vamos ter muitos bloqueios simples, a defesa vai ter de estar bem armada. O jogo muda completamente porque é aceleração para todo lado. Mas era o que a gente estava preparado para fazer.

Por João Gabriel Rodrigues e Raphael de Angeli — Tóquio