Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador eleito de São Paulo, afirmou que pretende privatizar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). Além disso, Freitas quer privatizar rodovias e o Porto de Santos.
Tarcísio deu a declaração na última quinta-feira (8), durante um evento promovido por um banco e, ainda afirmou que primeiro deve vender a Emae, que faz parte da estrutura do governo de São Paulo.
Privatização da Sabesp
Assim, durante o evento, o governador eleito destacou o plano de privatizar a Sabesp que, atualmente, atende 375 municípios de São Paulo.
“Pessoal atacava muito na campanha, dizendo que a conta de água ia aumentar. Mentira, vai diminuir. Porque, primeiro, a empresa vai ser tornar mais eficiente. E é importante privatizar a Sabesp porque, quando a gente compara o custo da Sabesp com o custo regulatório, vai ver que o custo Sabesp é 20% maior que o regulatório e significa que a empresa está perdendo valor ao longo do tempo. O custo por ligação é maior do que para a iniciativa privada, o custo por pessoal é maior do que para a iniciativa privada. Então, faz sentido dar esse passo”, disse.
Mudança no discurso
Em agosto, durante entrevista ao g1, Tarcísio havia dito que a privatização da Sabesp seria estudada.
“Sabesp, eu sempre falei que tinha interesse em estudar a privatização. Se eu comparar hoje o custo operacional da Sabesp com custo regulatório, eu vou ver uma diferença de 17%, 20% O custo operacional é maior e, quando isso acontece, o acionista perde valor. E o acionista perdendo valor significa uma dificuldade de financiamento lá na frente.”
Contudo, em outubro, Tarcísio citou a privatização como um “caminho possível” para agilizar a universalização do saneamento.
“É o único? Não, mas é um caminho possível. Nossa prioridade é a melhoria da prestação de serviço, é investir em sensorização, universalização do serviço de coleta e tratamento de esgoto, reuso de água”, pontuou.
Via: Seu crédito digital.
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